Na manhã desta segunda-feira (13) a vice-prefeita de Jacobina e ex-secretária de Saúde, Kátia Cristina Alves concede entrevista coletiva à imprensa de Jacobina para tratar sobre a sua exoneração da Secretaria de Saúde.
“O prefeito me exonerou e não esperava por isso. Inclusive pela forma como ocorreu” , afirma Kátia da Saúde em seu depoimento. Kátia também se sente desprestigiada dentro da gestão municipal. “Não me era dado o devido respeito como secretária de saúde e nem como vice-prefeita de Jacobina, por parte do prefeito”, pontua.
A vice prefeita também se queixou sobre a centralização das secretarias na mão do prefeito. “Há uma centralização na ordenação das secretarias. Eu não posso levar uma fama de um problema que não fui eu que criei. eu dizia: Vamos colocar dentista, vamos colocar profissionais. E esta dificuldade existia. A população desassistida vai ter um impacto muito forte nos hospitais. E eu documentei tudo isso, com ofícios. Foi muito difícil contratar estes profissionais.”
A ex-secretária disse ainda que o embate começou logo no início da gestão quando pessoas dentro do governo pediram para mudar a gestão do Hospital Regional Vicentina Goulart, que trabalharam na gestão passada. “Logo no início já queriam mudar a gestão do Hospital Regional o que de imediato eu fui contra”, relata.
Durante a coletiva ele diz que foi tolhida. “A pasta da saúde tem vários gestores. Inclusive o próprio prefeito. Eu não conseguia comprar material de escritório. As pessoas contratadas na atenção básica foram exoneradas sem o meu consentimento. Foram desconstruindo as minhas ações dentro da secretaria”, reforça.
Katia ainda acredita que sua relação com gestores da área da saúde estadual e também federal contribuiu para a situação. “Tenho influência com governo estadual, governo federal e isso as vezes incomoda ao gestor. A cadeira é dele, não quero tomar de ninguém”, sinaliza Kátia.
Kátia afirmou que a UTI Neonatal e os hospitais estão prontos para funcionar plenamente, basta o município querer, mas que necessita de recursos humanos, o que ela considera como o principal obstáculo que ocorreu durante a sua permanência na pasta da saúde.