Reportagem: Lucas Ferreira, do R7, com informações da AFP. Foto: FABRIZIO BENSCH/REUTERS
A agência de saúde da União Europeia alertou nesta sexta-feira (26) sobre o risco “de alto a muito alto” de que a nova variante de Covid-19, batizada de Ômicron e inicialmente detectada na África do Sul, se espalhe pela Europa.
Em um relatório de avaliação de risco, o ECDC (Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doença) considera que “o nível geral de risco para a União Europeia e o EEE (Espaço Econômico Europeu) associado à variante Ômicron de SARS-CoV-2 é julgado de alto a muito alto”.
Além da África do Sul, o Malaui, Israel, Hong Kong e a Bélgica, membro da própria União Europeia, detectaram a cepa Ômicron.
A internacionalização da variante fez com que países da Europa estabelecessem sanções contra nações africanas. O Reino Unido proibiu os voos vindos do sul da África, enquanto a União Europeia estuda medidas para diminuir o fluxo de viagens em direção aos países do bloco econômico.
Na América do Norte, o Canadá proibirá a entrada de viajantes que passaram por países do sul da África nos últimos 14 dias. Os Estados Unidos também implementarão medidas restritivas, mas não detalharam quais serão.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) classificou a Ômicron como uma variante “preocupante”, lista composta também das cepas Alfa (Reino Unido), Beta (África do Sul), Gama (Brasil) e Delta (Índia).
A farmacêutica Pfizer divulgou que em até duas semanas publicará um estudo revelando se o imunizante produzido pela empresa é eficaz contra a Ômicron. Outra companhia norte-americana, a Moderna revelou que produzirá uma vacina de reforço com o objetivo de neutralizar a cepa.