Reportagem: Yahoo Notícias. Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, anunciou que deixará o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em nota, ele afirma que sai “na certeza da missão cumprida”.
Apesar do anúncio de saída, Azevedo e Silva não justificou o motivo para deixar o posto no governo. Ele foi anunciado por Bolsonaro ainda em 2018, durante o governo de transição. Antes de ser ministro, ele era assessor do então presidente ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.
“O meu reconhecimento e gratidão aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e suas respectivas forças, que nunca mediram esforços para atender às necessidades e emergências da população brasileira”, afirmou Azevedo e Silva na nota.
Segundo a jornalista Andréia Sadi, do G1, o próprio presidente teria pedido o cargo de Azevedo e Silva. Bolsonaro teria a pretensão de fazer uma reforma ministerial e, por isso, quis o espaço ocupado pelo general.
O ministro da Defesa é o segundo que anuncia a saída do cargo nesta segunda-feira (29) que anuncia a saída do cargo. Segundo noticiou a rádio CBN, o ministro Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, já informou aos assessores que deixará o cargo.
Além deles, outro ministro que deixou o cargo recentemente foi Eduardo Pazuello, que ocupava a pasta da Saúde.
Leia a nota completa:
“Agradeço ao Presidente da República, a quem dediquei total lealdade ao longo desses mais de dois anos, a oportunidade de ter servido ao País, como Ministro de Estado da Defesa.
Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado.
O meu reconhecimento e gratidão aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e suas respectivas forças, que nunca mediram esforços para atender às necessidades e emergências da população brasileira.
Saio na certeza da missão cumprida.
Fernando Azevedo e Silva”