Reportagem: Yahoo Notícias. Foto: AP Photo/Eraldo Peres

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse a prefeitos que a vacinação contra a Covid-19 começará no dia 20 de janeiro, às 10h. O início da estratégia, no entanto, depende de aprovação das vacinas na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A declaração foi dada em encontro virtual, na manhã desta quinta-feira (14), com a FNP (Frente Nacional de Prefeitos). Ao todo, cerca de 100 prefeitos participam da reunião.

A informação foi confirmada junto à Prefeitura de Campinas, comandada por Jonas Donizette (DEM), que também é presidente da FNP. A pasta, no entanto, ainda não confirmou a data oficialmente.

O órgão regulador deve decidir no domingo (17) sobre os pedidos feitos pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), para uso emergencial da vacina Oxford/AstraZeneca, e do Instituto Butantan, para utilização da vacina CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac.

No encontro, Pazuello disse ainda que a previsão da pasta é ter 8 milhões de doses ainda neste mês, equivalente às doses importadas pelo Butantan e Fiocruz.

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), escreveu em sua conta no Instagram que serão distribuídas 8 milhões de doses das vacinas aos estados, que redistribuirão aos municípios.

“Em reunião com Ministério da Saúde. A partir de semana que vem serão distribuídas 8 milhões de doses no Brasil, 2 da Astrazeneca e 6 da Coronavac. Ideia, segundo Ministro, é iniciar dia 20, quarta. Estados recebem e distribuem para municípios”, informou.

Serão, portanto, 8 milhões de doses distribuídas no Brasil semana que vem. @minsaude distribui aos Estados que repassam aos municípios. Início previsto da vacinação é quarta, dia 21, 10h em todo o território nacional.

“De acordo com @ministropazuelo, próxima segunda chegam as 2 milhões de doses da Astrazeneca para estados. Há também as 6 milhões da Coronavac. Anvisa liberando domingo, distribuem na terça para iniciar na quarta, dia 20. Ou seja: 8 milhões de doses para janeiro”, completou Loureiro.

O governo de Jair Bolsonaro (sem partido) vem sendo duramente criticado pela falta de clareza na divulgação do plano de imunização em massa do país.

Nesta quarta-feira (13), durante pronunciamento em Manaus, Pazuello disse que a vacinação começará de três a quatro dias depois de uma autorização para uso emergencial dada pela Anvisa.