O professor Dr. Adriano Menezes lançará no próximo dia 11 de janeiro, às 18h, com transmissão via canal TV UNEB, no YouTube, o livro ‘Imprensa Identidade Sertaneja: discurso e prática de leitura no Piemonte da Chapada Diamantina, Bahia (1916-1943)’.
Adriano Menezes é docente da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), lotado no Curso de Letras – Língua Portuguesa e Literaturas, do Departamento de Ciências Humanas (DCH IV), Jacobina. A obra é resultado da tese do doutorado em História e Cultura do Brasil, pela Universidade de Lisboa, tendo como como orientador o Professor Dr. José Damião Rodrigues que também participará do lançamento.
Haverá ainda a participação do Professor Dr. Valter de Oliveira, também docente deste Departamento e líder do grupo de pesquisa Núcleo de Estudos em Cultura e Cidade (NECC).
Sinopse do livro IMPRENSA E IDENTIDADE SERTANEJA: discurso e prática de leitura no Piemonte da Chapada Diamantina, Bahia (1916-1943).
É um estudo da história da Imprensa no Piemonte da Chapada Diamantina, sertão da Bahia, nas primeiras décadas do século XX, por meio da análise de discurso e de seu papel na tentativa de criação de uma prática de leitura, assim como de uma busca de identidade cultural própria e sertaneja.
O livro, fruto da tese de doutorado em História e Cultura do Brasil, defendida na Universidade de Lisboa, em janeiro de 2020, tem como fim avaliar, por meio do nascimento e morte de jornais do Piemonte da Chapada Diamantina nas primeiras décadas do século XX, com foco principal na cidade de Jacobina – polo econômico central e município onde eram impressos –, a contribuição dada por esse meio de comunicação, tanto para o aumento da prática de leitura quanto para essa busca de identidade cultural própria na região sertaneja da Bahia.
Baseado em estudos e teorias do campo da história cultural, da análise do discurso, pretende levar o leitor a perceber quais estratégias foram utilizadas para a existência de jornais nessa região, suas relações no campo político-econômico e ideológico, bem como quais representações foram efetivamente úteis para a tentativa de construção dessa nova imagem sertaneja e despertar nos leitores a sensação de pertencimento.